A
partir dos anos 90 (séc. XX) temos sido protagonistas de
profundas mudanças em escala planetária. A economia,
a política, a tecnologia, a informação e a
cultura passam por redefinições paradigmáticas,
longe ainda de serem compreendidas em todas as suas dimensões;
as consequências dessas mudanças para a sociedade e
os indivíduos são incertas, em grande medida.
Novos
conceitos e novas práticas nessas diversas esferas reorientam
a ação dos governos e das sociedades, implicada com
os desafios da globalização.As estratégias
econômicas obrigam as novas associações entre
as nações, alterando antigas formas da divisão
internacional do trabalho. Já não se explica essa
divisão pelas vantagens competitivas mas pela interdependência
assimétrica entre empresas, regiões, blocos e instituições
governamentais e não-governamentais, seja a nível
local, regional,continental e mundial.
A
emergência de blocos econômicos é uma realidade
cada vez mais evidente desse final de século: UE, Mercosul,
Alca, etc. Essa nova realidade gera novos mecanismos em diversas
esferas: na economia (políticas macroeconômicas de
mercado, moeda e tarifas comuns, padronização na qualidade
dos produtos, transporte, etc); na política (criação
de instancias jurídico-politicas; elaboração
de normas jurídicas comuns; direitos e obrigações
comuns; políticas de proteção previdenciária,
trabalhista, ambiental, educacional, etc); na cultura (intercambio
entre as praticas culturais das sociedades latino-americanas).
Desde
a assinatura do Tratado de Assunção em 1991, com a
criação do Mercosul, os paises do cone sul sinalizam
com a perspectiva de um aprofundamento das relações
comerciais, políticas e culturais. Se não se trata
ainda de uma completa União Aduaneira, não se descarta
a possibilidade de construí-la a médio e longo prazo.
Entendendo-se
essa dinâmica como um processo tendente a integração
efetiva entre governos e sociedades, requere-se por parte das instituições
acadêmicas, entre outras, a construção de um
campo novo de conhecimentos, capaz de formar e qualificar profissionais
sobre questões relativas a economia, ao direito e a cultura
no nível internacional.
Neste
sentido, a presente proposta de criação de um curso
de especialização em Relações Internacionais
expressa uma demanda e uma exigência concreta da sociedade.
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As
matrículas estão abertas e são feitas, previamente, pela inscrição
on-line. A confirmação da matrícula dá-se com a entrega da documentação
(cópia de e originais de: RG, CPF, comprovante de endereço, diploma
de graduação ou certidão de conclusão de curso; e duas fotos 3x4)
Início: 12 de abril de 2011
Carga horária total: 360 horas
Turmas: Curitiba
Horários: Terças e Quintas: das 19:00 às 23:00 h |